domingo, 20 de novembro de 2011

Cavalo
















Introdução:
O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro ou ponei. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).


Historia:

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.
O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.


Pelagem:
Um velho ditado inglês diz a good horse is never a bad colour, o que significa, aproximadamente, que se o cavalo é bom, sua pelagem será necessariamente boa. Mesmo assim, existem muitas superstições associadas à pelagem do cavalo: os cavalos zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança, enquanto que os negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os tordilhos têm a reputação de temperamentais e os alazões, de serem teimosos e excitáveis. Na realidade, há muito pouco de verdade em tudo isso, e existem cavalos nas mais diversas tonalidades, o suficiente para satisfazer a todos os gostos.
Zaino:

é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras, quando são, então, propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos. Zaino negro:

varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e, se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem, a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pelos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows, passeios e caçadas.
Negro:

Apesar de ser atraente, muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção, possivelmente, reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais, antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
Alazão:

pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.
Lobuno:

esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente, especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia, enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado, empalidecido, lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
Tordilho:

pode possuir círculos de pelo negro pelo corpo, especialmente na parte traseira, dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pelo negro espalhado pelo corpo, geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros, nos quais o pelo branco predomina sobre o negro, produzindo um efeito quase totalmente branco.
Baio:

o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina pretas. Embora sejam atraentes, os baios, como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante, não são muito indicados para a equitação em geral.
Rosilho:

é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas, que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pelos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pelo vermelho, amarelo e branco; o rosilho-azulado, por pêlo negro, amarelo e branco; o rosilho-alazão, por pelo castanho, amarelo e branco.
Overo;

os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pelo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald, se as manchas forem castanhas, escuras ou avermelhadas, sobre um fundo também branco; e add-coloured, caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
Branco:

os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos, cuja pelagem tende a embranquecer com a idade, ou albinos, caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são, de fato, tordilhos na maioria dos casos.
Palomino ou baio branco:

os palominos têm uma coloração dourado-clara, não apresentam marcas em seu pelo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas, quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara, quase branca, durante o inverno, voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
Pintado :

os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros, seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas, uniformemente espalhadas sobre um fundo branco. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Panda gigante







Nome científico:



Ailuropoda melanoleuca

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Subfamília: Ailurinae
Género: Ailuropoda
Espécie: A. melanoleuca

Distribuição e situação actualOs pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanhas chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.

O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF ( World Wildlife Fund ), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.

Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.

AlimentaçãoComo o bambu é um alimento nutricionalmente muito pobre, os pandas têm de passar grande parte da sua vida a comer, não podendo, por esse motivo, gastar muitas energias. O seu corpo, adaptado a este regime, funciona de forma muito lenta e compassada, pelo que o panda é um animal muito fácil de caçar, tanto mais que, ao contrário de outros ursos, não é violento nem agressivo.

Sabemos hoje que existem ainda algumas comunidades de pandas a viver em liberdade e as autoridades chinesas tudo têm feito para proteger e monitorizar estes animais. Por outro lado, alguns académicos chineses criaram há alguns anos parques protegidos e um programa de apoio às crias recém nascidas, por forma a diminuir a elevada mortalidade que é natural verificar-se nas crias destes animais. Se no princípio os resultados eram desanimadores, e poucos animais sobreviviam, a experiência acumulada e a dedicação exclusiva de alguns biólogos e veterinários a este projecto, fez com que, nos dias de hoje, quase todas as crias sobrevivam. O número de animais recenseados tem vindo a aumentar aos poucos, abrindo uma janela de esperança para o futuro.

ReproduçãoAs mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem.

Tamanho, peso e longevidadeOs pandas medem, em adultos, cerca de 1,55 m, pesam cerca de 150 kg e podem viver 25 anos, embora haja registo de um animal desta espécie que viveu em cativeiro na China até aos 35 anos. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Koala







Nome científico:



Phascolarctos cinereus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus

ApresentaçãoO Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

DistribuiçãoOs Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.

Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.

Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.

Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexualOs Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kgGostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Saguim bicolor







Nome científico:



Saguinus bicolor

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Cebidae
Género: Saguinus
Espécie: S. bicolor

Outros nomes:Sauim-de-coleira
Sagüi-de-duas-cores
Pied Tamarin ou Brazilian Bare-faced Tamarin(Inglês)
Tamarin bicolore (Francês)

Distribuição:Esta espécie é endémica da região de floresta tropical da amazónia brasileira, em redor e mesmo no interior de Manaus. Vivem em grupos que podem ir de 2 a 15 elementos.

Estado de conservação:Perigo crítico. A maior ameaça à espécie é a pressão humana que se faz sentir com o crescimento da cidade de Manaus, e toda a envolvência que uma grande cidade trás consigo. Os principais predadores naturais são as aves de rapina, as cobras os gatos e cães domésticos.

Hábitos alimentares:Pequenos animais, vertebrados e invertebrados, ovos, frutos, flores, néctar, folhas e fungos.

Maturidade sexual e gestação:A maturidade sexual nesta espécie é atingida em média perto dos 18 meses. A duração da gestação é de cerca de 140 a 150 dias, findos os quais nasce uma ou duas crias, normalmente duas, em cerca de 80% dos casos.

Tamanho e peso:Medem entre 20 e 28 centímetros e podem pesar cerca de 430 gramas.

Esperança de vidaEm cativeiro mais de 20 anos, na natureza cerca de 10 anos. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Bongo







Nome científico: Tragelaphus eurycerus isaaci

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Género: Tragelaphus
Espécie: T. eurycerus

Outros nomes:
Mountain Bongo ou Eastern Bongo (inglês)

Distribuição:
África Central e Ocidental. Podem ser observados em estado selvagem na Guiné, Togo, zaire, Quénia e Congo.
Preferem zonas de vegetaçao baixa de arbustos, bambu ou floresta densa, onde se podem camuflar dos seus predadores naturais.

Estado de conservação
Criticamente ameaçado na natureza, numa avaliação de 2008.
Espécie reduzida a pequenos grupos em pequenas regiões isoladas. A causa principal do do quase desaparecimento desta espécie é a caça levada a cabo pelos humanos e a destruição dos habitats também pela intervenção e pressão humana.

Alimentação
Os Bongos são herbívoros, alimentam-se de folhas, flores e pequenos trocos. Já foi referenciada a sua predilecção por madeira queimada.

Maturidade sexual e gestação
A maturidade sexual desta espécie ronda os 20 meses, nessa altura o dimorfismo sexual entre machos e fêmeas é bastante acentuado.
Nesta espécie a gestação dura entre nove meses a nove meses e meio, nascendo em regra apenas uma cria que será desmamada por volta dos 5 meses.

Tamanho e peso
Os bongos adultos medem cerca de 2,10 metros de comprimento e 1,25 metros de altura.
Machos - entre 240 e 40 quilos
Fêmeas - entre 210 e 240 quilos

Longevidade
Estima-se que em estado selvagem os Bongos vivem pouco mais de 15 anos, já em cativeiro podem viver mais alguns anos até perto dos 20 anos. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

órix-austral







Nome científico: Oryx gazella

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Hippotraginae
Género: Oryx
Espécie: O. gazella

Outros nomes:
Gemsbok ou gemsbuck(Inglês)
Oryx gazelle (Francês)

Distribuição:São nativos do Botswana, Namíbia, África do Sul, Zimbabué e Angola, onde se julga já estarem extintos. Podem ser encontrados principalmente na savana e regiões semi-áridas.

Hábitos alimentares:São herbívoros alimentam-se de capim, ervas, folhas de acácia, raízes, bolbos e tubérculos.

Estatuto de conservação:Pouco preocupante, embora se possa ter extinto em Angola e em algumas regiões da África do Sul. A principal ameaça à espécie é a caça furtiva. Foram também vítimas dos conflitos armados que eclodiram na segunda metade do século XX na região. Os seus predadores naturais são os grandes felinos da região e as hienas.

Maturidade sexual e gestação:A maturidade sexual da espécie ocorre entre os 18 e os 24 meses.
A gestação dura cerca de 8,5 meses, findos os quais nasce normalmente uma cria, ocasionalmente duas, com cerca de 12,0 quilos. O desmame ocorre por volta dos 3,5 meses e as crias tornam-se independentes por volta dos 4,5 meses.

Tamanho e peso:Medem entre 1,80 e 1,90 metros e podem pesar entre os 180 e os 240 quilos.

LongevidadeEntre os 18 e os 20 anos. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Gnu







Nome científico: Connochaetes taurinus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Connochaetes

DistribuiçãoTambém conhecido como boi cavalo, o gnu habita uma grande região que vai da zona central do continente africano até ao extremo sul do mesmo.

É dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras, que durante dezenas de anos martirizaram esta zona, conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

Alimentação e hábitosOs gnus são herbívoros e vivem em grades manadas, que pastam livremente pela savana. São uma das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens africanos, mas são também um dos adversários mais temidos por estes predadores. Um coice ou uma cornada podem ser fatais para o predador, motivo pelo qual os leões respeitam estes animais e, se são mal sucedidos numa primeira investida, evitam atacar segunda vez, pois sabem que o gnu está alerta e que se vai defender ferozmente.
Os predadores optam quase sempre por observar uma manada de gnus e escolher os que são mais vulneráveis, para não correrem riscos. Normalmente, optam pelos animais mais velhos, pelas crias, ou por aqueles que estão feridos.

A Grande migraçãoTodos os anos os gnus sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com as zebras, partem para a grande caminhada mais para norte em busca de água e pastos mais verdes, onde podem comer em quantidade e melhor alimentar as suas crias.
Pelo caminho ficam muitos, alguns, vítimas dos predadores terrestres, outros, vítimas da longa viagem. Ao passar os rios, os crocodilos, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se os gnus sentem o perigo e evitam saltar para a água, a pressão exercida sobre os animais da frente pelos que estão atrás é enorme e, sem alternativa, têm de avançar. Aí começa o grande banquete anual dos crocodilos, e logo aí morrem centenas de gnus.

Apesar de todas estas baixas, os gnus conseguem manter as suas populações estáveis, dado o sucesso reprodutivo da espécie.

GestaçãoA fêmea gnu tem uma gestação de aproximadamente 260 dias, da qual nasce, por norma, uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Tamanho e peso
Um gnu pode medir 2,50 m, ter 1,50 m de altura e pesar mais de 250 kg. A sua esperança de vida ronda os 20 anosGostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado