sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Periquito-Esplêndido







Intruduçao:
Apesar de fazer parte da família dos barulhentos Periquitos e Cacatuas, o Esplêndido é uma ave calma e tímida. Originário do interior da Austrália, o pássaro habita bosques de eucaliptos ou grupos de árvores.

Não muito sociável, o animal é visto na natureza em pares ou em pequenos bandos, e é dono de uma plumagem colorida e exótica. Por pouco não foi extinto há 50 anos, mas graças a criação em cativeiro, hoje a espécie está a salvo.

A diferenciação entre sexos se dá pela coloração do peito, que no macho é vermelho, enquanto é inexistente na fêmea. Ideal para quem deseja uma ave de companhia, o Esplêndido possui um canto suave muito cativante, além de não gostar de estripulia, mantendo-se sempre muito tranquilo em seu canto

Histórico:Este colorido e pouco sociável pássaro é originário do interior da Austrália e é facilmente encontrado nos bosques de Eucalipto do país. Da família Psittacidae, assim como os Papagaios e Cacatuas, o Esplêndido recebeu seu nome científico (Neophema splendida) do ornitólogo John Gould, em 1841

Cuidados:
A ave deve ser alimentada com ração própria para periquitos de grande porte, além de pequenas porções de ovo cozido. De vez em quando, é importante alimentá-lo com vermes vivos, frutas e legumes.

Durante a época de procriação, de dezembro a janeiro, o ideal é separar o casal das demais espécies

Curiosidades:Enquanto a fêmea choca os ovos, cabe ao macho alimentá-la para que ela não deixe o ninho.

Pode demorar dois anos ou mais para que a ave obtenha sua plumagem definitiva.

Nome da Espécie
Esplêndido

Nome Popular: Esplêndido, Periquito Esplêndido
Nome Científico: Neophema splendida
Distribuição: Austrália
Família: Psittacidae
Tamanho: de 19 a 24 cm aproximadamente
Cores: O macho possui a face e as asas azuis, o peito vermelho e a barriga amarela. Já a fêmea apresenta cores menos vibrantes.
Tempo de Vida: 10 a 12 anos Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Canguru







Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da família Macropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália.
Características e Habitat:O seu habitat situa-se em planícies. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Alí, o filhote mama e protege-se.

Os cangurus não são os únicos animais pertencentes ao género Macropus, que também inclui os wallabees

Qualquer marsupial selvagem é cuidadoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a partir para áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem se sentir ameaçados e se defenderem. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Porém isso não se pode considerar um ataque, é meramente uma reação instintiva de defesa, pois nós humanos somos seus maiores predadores.

Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, Macropus rufus, podem medir 1,4 metro da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru possuem a metade do tamanho dos machos, aproximadamente.

Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes que seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água.

Os cangurus e seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. Eles são marsupiais, mas também pertencem à família dos macropodídeos, pois possuem patas traseiras maiores que as dianteiras.

O número de cangurus é cuidadosamente monitorado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado poderia passar fome, pois os cangurus se movem com mais facilidade e podendo escolher o melhor alimento.

O canguru-vermelho é o maior marsupial do mundo. As fêmeas da espécie dão a luz apenas a um bebe por vez, que nasce tão pequeno quanto uma cereja ou um chiclete, assim que o filhote nasce, ele vai direto para a bolsa da mãe e não emerge, por volta de 2 meses e finalmente saem da bolsa quando completam mais ou menos 1 ano de idade.

Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 8 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. As fêmeas dos cangurus vermelhos são mais leves e mais rápidas do que os machos.

Os machos da espécie lutam entre si para ter o direito de acasalar com uma fêmea em potencial, eles podem ficar em pé sobre seus rabos e chutar seu inimigo com suas pernas poderosas, também podem morder ou arranhar com suas garras afiadas, as quais eles também usam em lutas contra predadores como o dingo.

O canguru-vermelho vive nos desertos da Austrália e em campos abertos, vivem em grupos familiares. Australianos e Europeus caçam dezenas desses belos animais para vender sua pele e sua carne, que é um prato muito apreciado na Austrália.

Etimologia :A palavra canguru deriva de gangurru, do idioma arborígene Guguyimidjir, significando um canguru cinzento.[2] Este nome foi registrado pela primeira vez como Kangooroo ou Kanguru a 4 de Agosto de 1770 pelo tenente (posteriormente capitão) James Cook nas margens do rio Endeavour, no local da actual Cooktown, quando o seu navio HM Bark Endeavour permaneceu durante quase sete semanas para reparar danos sofridos na Grande Barreira de Coral.[3]

Curiosamente, uma lenda, erroneamente generalizada como facto, conta que o nome canguru deve-se a uma falha de comunicação entre os exploradores ingleses e os nativos da Austrália:

Na viagem de descoberta da Austrália, um grupo de marinheiros do capitão Cook capturou um bebê canguru, e trouxe a estranha criatura a bordo do navio. Ninguém sabia o que era aquilo, então alguns homens foram enviados à praia para perguntar aos nativos. Quando os marinheiros retornaram, disseram aos seus companheiros: "é um canguru". Muitos anos mais tarde, descobriu-se que quando os aborígenes disseram "canguru" significa "Não sei." na linguagem deles.[4]
Isto deve-se a que quando os ingleses voltaram à Austrália, vários anos depois, referiam-se a este animal como canguru. Uma vez que o idioma Guguyimidjir era falado apenas por algumas tribos aborígenes, os muitos nativos australianos que não falavam Guguyimidjir não entendiam a o quê os ingleses se estavam a referir. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Pantera-negra







Panthera é um género de felinos que inclui animais bem conhecidos como o leão, o tigre, a onça e o leopardo. O género distingue-se dos outros membros da sub-família Pantherinae pela capacidade de rugir graças a uma modificação no osso hióide.

A espécie mais antiga do género Panthera identificada até o momento é o jaguar europeu (Panthera gombaszoegensis), que viveu há cerca de 1.5 milhões de anos nas actuais Itália e Alemanha. A primeira espécie africana é a Panthera leo fossilis, uma espécie de leão com características de tigre, que habitou a África de Leste há 500,000 anos. Há 350,000 anos viveu na China a espécie Panthera youngi que é o antepassado directo do leão das cavernas. Esta espécie, característica da Europa e Ásia, migrou para a América do Norte, via estreito de Bering, há cerca de 35,000 anos e deu origem, por sua vez, ao leão americano, o maior felino de todos os tempos.

Popularmente são chamadas de panteras três tipos de felinos: a pantera africana ou leopardo, a pantera americana ou onça e a pantera negra que na verdade pertence à mesma espécie do leopardo. Leões e tigres também estão incluídos no gênero mas são raramente chamados de panteras, por outro lado animais não pertencentes ao gênero como a "pantera" nebulosa e o "leopardo" das neves e até mesmo os guepardos são muitas vezes chamados erroneamente de panteras Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Papagaio-cinzento







PAPAGAIO DO CONGO - Papagaio-cinzento




DIMENSÕES
Entre 35 e 40 centímetros, aproximadamente

DISTINÇÃO ENTRE OS SEXOS
Não existe diferença na aparência entre os dois sexos. Só é possível distinguir entre os machos e as
fêmeas, com uma certeza total, através de um exame endoscópico efectuado por um veterinário
especializado, sistema ADN, colheita de sangue ou pelas penas.

CARACTERÍSTICA SOCIAIS
Os papagaios do Congo tem uma boa convivência com aves da mesma espécie, mas podem ter um
comportamento, muito agressivo com aves de menor porte e mais frágeis. Por conseguinte, não devem ser
criadas num viveiro misto mas antes em casais. Estas aves podem tornar-se extremamente dóceis se
forem (parcialmente) domesticadas e ou se habituarem à companhia humana, desde uma idade precoce. Uma
característica típica dos papagaios do Congo é a sua preferência nítida por um dos membros da
família, em particular, em relação a quem a aves desenvolve laços especiais de afectividade. Esta
pessoa referida não será necessariamente o tratador. Do mesmo modo, a aves pode desenvolver aversão a
um ou mais membros da família. Seguramente, não são amigas de toda a gente.

ALOJAMENTO ADEQUADO
Os papagaios do Congo podem ser criados num viveiro ao ar livre dotado de um abrigo nocturno que
proteja da geada. Não faz sentido colocar muitas plantas num viveiro adaptado para estas aves, uma
vez que elas roem as plantas desfazendo-as num ápice. Uma gaiola para papagaios espaçosa com barras
horizontais é um outro meio possível de alojamento, desde que, diariamente, se proporcione à aves a
oportunidade de distender as pernas e as assas no exterior da gaiola.



TEMPERATURA AMBIENTE
Estas aves permanecem num abrigo nocturno moderadamente aquecido, durante o inverno.

ALIMENTAÇÃO
Uma boa gama alimento para papagaio, possivelmente suplementada com um preparado de sais minerais e
vitaminas, de um modo geral, serve bem como dieta básica. Pode suplementar esta dieta com fruta e
também com de milho verde, jiló e outros legumes. Além disso, deve dar-lhes regularmente galhos
frescos de árvores de frutas, para que possam roer. Devem ter sempre acesso a areia.

ACTIVIDADE
Os papagaios do Congo são capazes, não apenas de imitar um vasto leque de palavras e de frases, mas
também de aprenderem a cantar (partes) de canções. Além disso, conseguem imitar outros sons, desde o
miar de gatos até ao som de passos em corredor de soalho. Parcialmente por este motivo, os papagaios
do Congo são os papagaios favoritos na procura, sendo tratados como animais de estimação. Os
papagaios do Congo gostam de trepar e devem estar permanentemente ocupados e os brinquedos são um
excelente investimento. As aves criadas em recinto fechado devem poder tomar um duche diário com água
morna.

CRIAÇÃO
Estes papagaios não são os mais fáceis de criar. Um fato importante é a tranquilidade mas também, e
acima de tudo, constituem um casal com um bom entendimento mútuo. Um tronco de árvore oco pode ser
utilizado como caixa de ninho com uma área média de 30 a 40 centímetros quadrados, aproximadamente, e
uma altura de cerca de 70 centímetros. O orifício de entrada deve ter cerca de 12 centímetros de
diâmetro. Deve espalhar aparas de madeira ou serradura pelo chão, ou galhos e ou pedaços de madeira
apodrecida que as aves possam quebrar e utilizar como material de construção do ninho. Põem em média
entre três e cinco ovos, que as fêmeas chocam durante um período de 30 dias, aproximadamente. Quando
as cria tem entre dois e três meses de vida, surge a plumagem, mas continuam a ser alimentadas e
tratadas pelos pais durante um mês ou mais. As crias adquirem a coloração clara da íris quando
atingem a idade aproximada de sete meses. Durante a época de gestação, podem tornar-se
temporariamente agressivas em relação ao seu tratadorGostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Melro-preto







O melro-preto (do latim merulu, com síncope do "u" e metátese do "r") é a designação comum da espécie Turdus merula de aves passeriformes pertencentes à subfamília Turdinae.

Os melros apresentam forte dimorfismo sexual, sendo o macho completamente preto, excepto o bico e um anel em volta dos olhos, de cor amarela-alaranjada. A fêmea e os juvenis têm dorso preto, ventre pardo-escuro malhado de pardo-claro, e a garganta e a parte superior do peito pardas com malhas esbranquiçadas.

O seu comprimento varia entre os 24 e os 27 cm. As asas têm um comprimento compreendido entre os 117 e os 118 mm. Normalmente pesa entre 75 e 120 g.

Embora possa ser encontrado em diversos ambientes e climas, este pássaro é facilmente encontrado na Península Ibérica. Com um carácter comunicativo e citadino, habita em jardins ou sebes na cidade e em bosques ou charnecas no campo, alimentando-se de insectos, vermes, sementes e bagas, mas nunca desprezando pequenas migalhas ou restos de comida de outros animais.

O macho canta melodiosamente, empoleirando-se em pontos altos. Canta particularmente ao amanhecer e ao anoitecer.

Esta ave reproduz-se sensivelmente duas vezes por ano. As fêmeas põem 3 a 5 ovos que demoram cerca de 15 dias a incubar. Fazem normalmente um ninho em forma de taça. Pode também ser criado em cativeiro, com alguma facilidade, sendo contudo em Portugal ilegal a sua detenção.

Curiosidades:



tem um canto sonoro e áspero, childo de alarme; também um gorjeio aflautado. Existem vários milhões de casais na Europa.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Tucano







São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul.

Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastro intestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insectos, pequenas presas (como largarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.

São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.[1] A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de 3 a 4 ovos, cujo período de incubação é de 18 dias.

O Tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.

Não são aves migratórias.

Á cerca de 30 especies, para as ver clique aqui.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Leão







O leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros (que encobrem um esporão córneo, para espantar moscas) e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.

Os leões estão muito concentrados actualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras,javalis; um grupo abate um búfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, na maioria das vezes, e que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.

O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar no topo da cadeia alimentar africana. Não obstante, são os felinos mais sociáveis do mundo: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.

Aparência
O leão macho é facilmente reconhecido pela sua juba. No entanto, existe em Angola uma subespécie quase extinta, em que nenhum dos indivíduos possui juba. Seu peso varia entre as subespécies, num intervalo de 150 kg a 250 kg, raramente ultrapassando esse peso na natureza. As fêmeas são menores, pesando entre 120 kg e 185 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas do que os tigres-siberianos e tigres-de-bengala: os machos medem entre 230 e 370 cm, e as fêmeas, entre 210 e 230 cm. Podem correr numa velocidade aproximada de 50 km/h, mas somente em pequenas distâncias.

Quando filhotes, machos e fêmeas têm a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas. Chegando à maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.

Distribuição geográfica
Leões fêmea em seu habitat natural, em Masai Mara, Quênia.O território do leão em épocas históricas compreendia toda a África, Oriente Médio, Irão, Índia e Europa (de Portugal à Bulgária e do sul de França à Grécia).

Hoje ainda se podem encontrar leões na África sub-saariana, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática consiste hoje apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.

Os leões foram extintos na Grécia por volta do ano 100 d.C. e no Cáucaso, seu último local na Europa, por volta do século X, mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XX no Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado

Hábitos:Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (como eventuais ataques de hienas, búfalos e elefantes).

São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de acção em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e, logo, sempre que o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.


Vista comparativa entre um ser humano e um leão, 1860Apesar do fato das fêmeas efectuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois factores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia; outro factor, de menor relevância, é sua juba, que sobreaquece os seus corpos, deixando-os mais rapidamente exaustos.

As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território. É sabido, porém, que tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.

As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise a proteger os filhotes contra os machos.

Status de conservação

.Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egipto (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.

Uma série de factores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave factor a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido factor muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado