A gineta ou gineta-europeia (Genetta genetta) é uma das espécies de viverrídeos que podem ser encontradas actualmente na Europa, assim como as civetas. Está presente em Espanha, Portugal e França e parece expandir-se actualmente para norte e leste no continente. É também encontrada no Médio Oriente e em todo o continente africano, com excepção das zonas desérticas.
Crê-se que a sua presença na Europa seja recente e que tenha sido introduzida pelo homem de forma provavelmente involuntária, como mascote que se assilvestrou ou como simples clandestino em algum barco que tenha cruzado o Estreito de Gibraltar. Alguns autores apontam que a palavra «gineta» poderia proceder da palavra de origem árabe jinete (zenete), pois os muçulmanos que combatiam a cavalo durante a Reconquista adornavam a sua sela com peles deste animal. Supõe-se que os romanos tinham ginetas como mascotes, antes de os gatos domésticos serem importados do Egipto.
Pelo seu aspecto exterior, a gineta assemelha-se a um gato grande de pelo amarelado a grisáceo salpicado de manchas negras no corpo e faixas transversais na cauda, que tem o pelo mais longo. O corpo pode chegar aos 55-60 centímetros, comprimento igual ou superior ao da cauda. A altura na cernelha é de 20 centímetros, e o peso oscila entre 1,2 e 2,5 kilogramas.
As ginetas são predadores nocturnos que vivem e caçam de forma solitária, ainda que tolerem a presença de outros indivíduos da mesma espécie nas redondezas. Ocasionalmente, as fêmeas colaboram na caça com as suas crias subadultas ou algum macho. Alimentam-se de insectos, mamíferos pequenos, lagartos e aves; por vezes ingerem também frutos, em especial figos. As fêmeas parem 2 ou 3 crias por ninhada numa concavidade de uma árvore, e atingem a maioridade com um ano de idade. Em liberdade vivem cerca de 10 anos, mas em cativeiro chegam aos 20. Não possuem autênticos predadores, ainda que por vezes possam ser caçadas por algumas aves de rapina. No norte de África são frequentemente domesticadas nas zonas rurais, onde, tal como os gatos, livram as casas de pequenos animais.
Vivem tanto em bosques como em campo aberto, e trepam bastante bem. Adaptam-se com facilidade a todos os tipos de meios graças à sua reduzida especialização. São muito semelhantes aos miácidos, os primeiros carnívoros que apareceram no Eoceno e deram lugar a todos os grupos actuais. As povoações europeias parecem estar a desenvolver uma cada vez maior resistência ao frio. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado
Crê-se que a sua presença na Europa seja recente e que tenha sido introduzida pelo homem de forma provavelmente involuntária, como mascote que se assilvestrou ou como simples clandestino em algum barco que tenha cruzado o Estreito de Gibraltar. Alguns autores apontam que a palavra «gineta» poderia proceder da palavra de origem árabe jinete (zenete), pois os muçulmanos que combatiam a cavalo durante a Reconquista adornavam a sua sela com peles deste animal. Supõe-se que os romanos tinham ginetas como mascotes, antes de os gatos domésticos serem importados do Egipto.
Pelo seu aspecto exterior, a gineta assemelha-se a um gato grande de pelo amarelado a grisáceo salpicado de manchas negras no corpo e faixas transversais na cauda, que tem o pelo mais longo. O corpo pode chegar aos 55-60 centímetros, comprimento igual ou superior ao da cauda. A altura na cernelha é de 20 centímetros, e o peso oscila entre 1,2 e 2,5 kilogramas.
As ginetas são predadores nocturnos que vivem e caçam de forma solitária, ainda que tolerem a presença de outros indivíduos da mesma espécie nas redondezas. Ocasionalmente, as fêmeas colaboram na caça com as suas crias subadultas ou algum macho. Alimentam-se de insectos, mamíferos pequenos, lagartos e aves; por vezes ingerem também frutos, em especial figos. As fêmeas parem 2 ou 3 crias por ninhada numa concavidade de uma árvore, e atingem a maioridade com um ano de idade. Em liberdade vivem cerca de 10 anos, mas em cativeiro chegam aos 20. Não possuem autênticos predadores, ainda que por vezes possam ser caçadas por algumas aves de rapina. No norte de África são frequentemente domesticadas nas zonas rurais, onde, tal como os gatos, livram as casas de pequenos animais.
Vivem tanto em bosques como em campo aberto, e trepam bastante bem. Adaptam-se com facilidade a todos os tipos de meios graças à sua reduzida especialização. São muito semelhantes aos miácidos, os primeiros carnívoros que apareceram no Eoceno e deram lugar a todos os grupos actuais. As povoações europeias parecem estar a desenvolver uma cada vez maior resistência ao frio. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado
Animal muito interessante!
ResponderEliminarHoje fiquei triste ao ver uma jovem gineta atropelada numa serra aqui perto de Peniche. Há mais de 30 anos que as vejo nessa zona e terei muita pena se a colónia se extinguir. Os atentados à natureza proliferam, infelizmente.
ResponderEliminar:(
AA