terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Porquinho-da-Ìndia







História:
Apesar do seu nome comum, o porquinho-da-Índia não é suíno, nem tampouco indiano. O nome deve-se ao fato de originalmente provirem das chamadas "Índias Ocidentais", onde alguns povos ameríndios, no período da colonização, os criavam para deles se alimentarem.

Os europeus tomaram contacto com o animal desde o século XVI, ao atingirem os dominios do Império Inca. O animal era denominado pelos indígenas como "Cuí", por causa dos gritos curtos que emite, tendo-o adotado como mascote.

Ao chegarem à Espanha, os porquinhos-da-índia tornaram-se moda, vindo a espalhar-se por toda a Europa como animais de estimação.

Com relação ao seu nome em língua inglesa, "guinea pig", existem duas teorias:

a de que as embarcações inglesas por fazerem escala na costa da Guiné, deram às pessoas a ideia de que os animais eram originários daquela região (e não da costa pacífica sul-americana); e
ao preço cobrado pelos marinheiros ingleses pelos animais, um guinéu, moeda de ouro utilizada à época.
Desde o século XIX estes roedores vem sendo utilizados em estudos experimentais de laboratório, por isso são também conhecidos pelo nome de cobaias, termo que, por vezes, também é utilizado para designar os hamsters.

Características:Os porquinhos-da-Índia vivem de quatro a oito anos e podem reproduzir-se ao longo de todo o ano, gerando dois a cinco filhotes por ninhada. Para o primeiro acasalamento, recomenda-se que o macho tenha de três a quatro meses e as fêmeas de três a sete meses (jamais depois de sete meses). O período de gestação é de 59 a 72 dias, sendo a média de 62 dias. O tamanho dos filhotes, ao nascer, é de 7,62 cm. A idade ideal para o desmame é de 3 semanas.

Os machos chegam a pesar entre 1 kg e 1,2 kg e a medir 25 cm quando adultos. Já as fêmeas são mais leves, com aproximadamente 20 cm de comprimento e com entre 800 e 900g de peso.

São vivazes e dóceis, raramente mordendo, a menos que se sintam ameaçados. Adaptam-se bem ao cativeiro e são alimentados com ração de coelho peletizada, feno ou capim, legumes (exceto alface, que pode causar-lhe diarréia) e frutas frescas. Recomenda-se a introdução do brócolis e da couve-flor na sua alimentação, por causa da quantidade de vitamina C que oferecem. Alimentos novos para o animal devem ser-lhe apresentados aos poucos, uma de cada vez, observando-se a reação.

Raças:
Os porquinhos-da-índia apresentam uma grande variedade de cores e padrões, a saber:

Abissínio
Pêlo curto
Coroado
US-Teddy e Rex
CH-Teddy
Peruano e Angorá
Shelties e Coronet
Texel e Merino
Alpaca e Mohair

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Pantera-neblosa







NOME COMUM: Pantera Nebulosa
NOME CIENTÍFICO: Neofelis nebulosa
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
GÊNERO: Neofelis

Comprimento: até 1 m, mais 90 cm para a cauda
Peso: entre 16 e 23 kg
Altura: até 60 cm
Pelagem: Possui pelagem bronzeada ou marrom-clara e distintamente marcada com grandes elipses irregulares, de bordas escuras, das quais se diz terem formato de nebulosas, daí tanto seu nome vulgar quanto científico.
Habitat: Vive nas florestas do Nepal, Malásia, China, Bornéu e Sumatra. Embora sua área de ocorrência seja bastante extensa para os padrões atuais, é uma espécie que tende a desaparecer, devido principalmente à destruição de seu habitat.
Período de gestação: 90 dias
2 a 4 filhotes por ninhada
em 2 semanas os filhotes estão ativos; ficam adultos em 9 meses

O nome da pantera nebulosa vem em parte de suas manchas, mas pode também provir do mistério que envolve a vida e os hábitos desse animal. Pouco se conhece sobre ele. Para vê-lo em liberdade, só indo ao Sudeste Asiático; ele só vive ali e em nenhum outro lugar. É encontrado nas selvas e planícies, desde os pântanos do Nepal e do Sikkin, no sudeste da China, Hainan, Formosa e as ilhas do Bornéu, Sumatra e Java.

A pantera nebulosa é um animal noturno. Dorme durante o dia, estirado sobre um galho de árvore, onde passa a maior parte do tempo. À noite, caça passarinhos e pequenos mamíferos; ataca também veados e javalis, saltando sobre eles, e prontamente leva seu alimento para cima das árvores. Os filhotes nascem geralmente num oco de árvore, com os olhos fechados, abrindo por volta de 10º dia. A pantera nebulosa é um animal raro e teme-se por sua extinção, devido à caça que os nativos lhe movem. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Puma







NOME COMUM: Puma
NOME CIENTÍFICO: Felis concolor
NOME EM INGLÊS: Cougar/Mountain Lion/Puma
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 2,40 m
Altura: até 63 cm
Peso: até 100 Kg
Período de gestação: de 86 a 95 dias
Ninhada: 2 a 3 filhotes
Período de vida: 15 anos

Conta-se que um só puma matou 15 carneiros selvagens durante uma saída para caçar. Por outro lado, ela raramente ataca o homem e tem tanto medo de cães que sobe em árvores para escapar deles quando a acuam.
O puma ocorre nas Américas, desde o Canadá até quase o extremo da América
do Sul. Seu pelo é em geral bege rosado, mas pode ser cinza, marrom ou cor de ferrugem. O comprimento do pelo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
O puma está à vontade em cima das árvores; equilibra-se com a cauda felpuda ao saltar de galho em galho.
O puma é um animal solitário e prefere viver em lugares de difícil acesso - florestas, desertos e montanhas. Geralmente caça ao entardecer. O carneiro selvagem, o veado e o caititu constituem suas presas habituais. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com 10 dias e ficam com a mãe até os 20 meses.


Curiosidades:
O puma é o maior felino carnívoro das Américas. Conhecido também como o grande leão americano;

Se continuar o desmatamento o puma vai desaparecer porque ele vai ficar sem comida;

Raramente esse animal ataca o homem, apesar de sua agressividade;

Os índios tupis o chamam de "suçuarana" que quer dizer da cor do veado. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Pisco-de-Peito-Ruivo







Introduçao:
O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) é uma pequena ave que se conhece bem pela mancha alaranjada que lhe ornamenta o peito. É uma das aves portuguesas que mais alegra os dias de Inverno, com o seu canto melodioso e persistente

Características:
É uma ave pequena, com cerca de 14 cm. Os adultos apresentam o peito e a testa de cor laranja ferrugínea muito característica. Os juvenis são castanhos com pintas abundantes castanho amarelado e mudam para a plumagem de adulto ao fim de um ano.

Alimentação:
Insectos, aranhas, minhocas e caracóis. No Outono e Inverno, bagas e outros frutos moles, tais como, passas, flocos de aveia e outros

Habitat:
Florestas húmidas mistas e de folha caduca, com grande densidade de ramos baixos, parques, jardins com arbustos, perto de água. São em geral residentes, mas os da Escandinávia migram para sul no inverno.

Reprodução:Esta espécie é monogâmica e territorial. Os ninhos podem localizar-se em buracos no solo, taludes, muros, por entre raízes de árvores velhas e no interior de casas abandonadas. O ninho é volumoso, com uma base feita de folhas secas, e uma "tigela" central de musgo, ervas e pequenas folhas, revestida de material mais fino, incluindo cabelos, fibras vegetais e ocasionalmente penas. A postura geralmente é constituída por 4 a 6 ovos brancos ou ligeiramente azulados, com um número variável de pequenas manchas avermelhadas. A incubação dura 13 a 14 dias, e as crias permanecem no ninho em média cerca de 13 dias antes de o abandonarem.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ocapi







O ocapi (Okapia johnstoni) é uma das duas espécies remanescentes da família Giraffidae, sendo a outra a girafa. É nativo das florestas húmidas do nordeste da República Democrática do Congo, e era conhecido somente pelos habitantes locais até 1901. Esta obscuridade levou a Sociedade de Criptozoologia a adoptá-lo como seu emblema.

Os ocapis têm corpo escuro, com riscas brancas bem visíveis nas patas. A forma do corpo é semelhante à da girafa, embora o pescoço dos ocapis seja muito mais curto. Ambas as espécies possuem línguas muito longas (aproximadamente 30 centímetros de comprimento), azuis e flexíveis, que usam para retirar folhas e rebentos das árvores. A língua do ocapi é tão longa que lhe permite lavar as pálpebras e limpar as orelhas com ela; juntamente com a girafa, são os únicos mamíferos que conseguem lamber as próprias orelhas. Os ocapis machos possuem pequenos chifres cobertos de pele.

Os ocapis têm um comprimento de 2 a 2,5 metros, e uma altura de 1.5 a 2 metros nas espáduas. O seu peso varia entre 200 e 250 quilos.

Além de folhas e rebentos, os ocapis comem relva, samambaias, frutas, e fungos.

São animais essencialmente diurnos e solitários, juntando-se apenas para acasalar. Dão à luz apenas uma cria de cada vez, que pesa cerca de 16 kg, após um período de gestação de 421 a 457 dias. As crias são amamentadas durante até dez meses, atingindo a maturidade entre os 4 e os 5 anos de idade.

Os ocapis não estão classificados como espécie em perigo de extinção, mas são ameaçados pela destruição do seu habitat e pela caça furtiva. O trabalho de protecção no Congo inclui a continuação do estudo do comportamento do ocapi, e levou à criação em 1992 da Reserva de fauna dos ocapis. A Guerra Civil do Congo ameaçou tanto a vida selvagem como os trabalhadores da reserva.

Seu nome deriva do som que produz. O epíteto da espécie (johnstoni) é uma forma de reconhecimento do explorador britânico Sir Harry Johnston, que organizou a expedição à Floresta de Ituri que pela primeira vez capturou um ocapi para fins científicos. Primeiramente foi classificado como uma espécie de eqüídeo selvagem, recebendo o nome de Equus johnstoni. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Peixe vermelho







Este peixe de temperamento bastante pacífico é comprido (pode atingir 20cm) e delgado vivendo em todos os níveis do aquário. A cor predominante é o vermelho-alaranjado. Este é provavelmente o peixe mais comum e conhecido entre os aquariofilistas principiantes.

O peixe dourado é descendente da carpa (carassius carassius) e teve origem na China à mais de mil anos. Estavam então reservados à realeza e eram mantidos em vasos cerâmicos e potes de vidro grandes. Anos mais tarde foram introduzidos nos jardins reais e começaram a reproduzir-se muito depressa.

O peixe dourado também chamado de peixe vermelho ou Kinguio e internacionalmente de Goldfish é o peixe mais antigo e popular vendido em todo o mundo. São peixes de água fria, ideais para lagos (não qualquer lago, tem que ter dimensões e parâmetros ideais à espécie), mas também se podem manter em aquários grandes principalmente as variedades mais lentas.

Existem à venda cerca de 125 variedades reconhecidas actualmente. Contudo continuam a não receber o devido respeito e tratamento que merecem, já que a maioria das lojas os continuam a vender como peixes resistentes para iniciantes e que podem facilmente viver em aquários minúsculos e sem condições como os de bola.


Variedades :
Foram criadas mais variedades e os japoneses que se interessaram pelo peixe dourado continuaram a estudar estes peixes e a fazer mutações, distribuíram no em todo mundo e dai o peixe dourado também ser conhecido como “peixe japonês”. Inventaram as variedades : Shubunkin, Ryukin, Demekin, Tosakin, Jikin, Wakin e Hamanishiki.

A coloração depende da composição da água, temperatura, alimentação e genética.

Encontram-se nas seguintes colorações: branco e vermelho, Laranja, amarelo, azul, Castanho escuro, preto, esverdeado, calíco e bicolor (branco e vermelho, preto e amarelo, etc).

Variedades existentes mais conhecidas :




Peixe dourado comum, Cometa, Shubunkin, Cauda de veu, Celestial, olhos de bolha, Escama de perola, Telescópio, Ryukin, Pompom, Oranda, Fantail (duas caudas, cauda de leque), Ranchu, Cabeça de leão, Phoenix (peixe ovo), Olho de dragão, Cabeça de sapo.


Alojamento :Se pretende criar mais de dois destes peixes, considere aquários acima de 100 litros.

Decore com areia grossa e pequenas pedras arredondadas ou sem superfícies pontiagudas.

Excepto os cometas os peixes dourados tem um nadar lento e preferem mais espaço horizontal do que vertical.

A água deve ser oxigenada por plantas oxigenantes ou por uma bomba de ar e necessita de um filtro, pois estes peixes adoram remexer o fundo do aquário e nas raízes das plantas pelo que ficam muitos sedimentos na água.

Plante o aquário de modo a deixar bastante espaço para os peixes nadarem à vontade. Coloque plantas resistentes de folhas rijas, visto que são peixes que adoram vegetação vão querer mordiscar uma ou outra planta. Enterre muito bem as raízes ou coloque pedras pesadas em redor, para que não sejam desenterradas.

Coloque a temperatura entre os 15 e os 20 C que eles apreciam. Se a temperatura oscilar para cima e para baixo mais de 5 C, os peixes vão ficar stressados, chegando a ficar doentes e vulneráveis a parasitas e bactérias e pode ser fatal.



Alimentação:
Os peixes dourados, ao contrario do que se pensa, são igualmente frágeis ou mais que outros peixes de aquário, requerem mais cuidados: alto nível de oxigénio e uma alimentação balanceada de vegetais e produtos animais.

Escolha flocos ou granulado.

Peixes como os Orandas, cabeça de leão, pompons e Ranchu, necessitam de uma dieta rica e variada. Gorduras e Carbohidratos proporcionam mais energia, a fibra é importante para o sistema digestivo funcionar correctamente.

Peixes dourados são Omnívoros, podem comer frutas, verduras, cereais e carne.

Pode-se dar: pepino, espinafres, brócolos, couve flor, larvas de mosquito, moscas de fruta, caranguejo, camarão. A principio não é fácil eles comerem estes alimentos, mas acostumam-se. Mas após provarem, será melhor manter esse tipo de alimentos, pois senão começaram a comer as plantas.


Dicas e cuidados a ter:
Antes de comprar os peixes deixar o aquário ciclar (ver ciclo do azoto), o aquário necessita de formar bactérias nitrificantes, que transformam os elementos tóxicos.

Os peixes dourados preferem águas calmas, sem grande agitação.
Não alimentar demasiado, dar o que for comido em cerca de 2 minutos. Comida em demasia polui o aquário e prejudica a bexiga nadatoria.
Quanto maior for o aquário menores serão os cuidados necessários e o tempo de manutenção.
Um aquário com peixes em demasia é o mesmo que ter um aquário pequenino: não tem as condições necessárias.
Verifique os parâmetros da água.
Faça mudanças parciais de água de 10 a 20 % uma vez por semana. Não coloque água sem ser tratada (retirar cloro e materiais pesados). Após cada mudança de água coloque uma colher de chá de sal marinho por cada 5 litros de água.
Não misture peixes rápidos com peixes lentos ou peixes tropicais. Mantenha os padrões e necessidades de cada variedade.
Não compre peixes se não tem tempo nem consegue dar as condições favoráveis à sua manutenção e qualidade de vida.
De vez em quando dê alimento vivo aos peixes. Existe à venda nas lojas da especialidade (aquariofilia).
Compre alimento próprio para peixes dourados.
Se tiver duvidas procure informação ou peça ajuda a alguém especializado, não invente.



Para mais dicas clique aqui.Acasalamento:Atingem a maturidade sexual, por volta dos 8 meses.

Normalmente na primavera é a altura em que se reproduzem.

O macho apresenta grãos brancos, semelhante a pedras de sal, nas branqueas (bochechas) e nas barbatanas peitorais.

O sexo destes peixes é o mesmo que a zona anal, na femea pode ver-se uma pequena saliencia. No macho existe um afundamento da zona.

As femeas são mais gordas e barrigudas e os machos mais elegantes. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

sábado, 12 de dezembro de 2009

Pardal de java







História :
O pardal de Java é originário da região das ilhas de Java e Bali, na Indonésia, China Meridional e Filipinas e adaptou-se facilmente à presença humana ao longo dos tempos.


Temperamento:O pardal de Java é bastante sociável e pacífico, por isso adapta-se facilmente ao convívio com outras aves, desde que sejam mantidas em grupos pequenos. O principal é que tenham bastante espaço para que possam desfrutar ao máximo a companhia das outras aves, sem que fiquem com a mobilidade prejudicada. Dificilmente os pardais de Java vão brigar com aves de outras espécies. São aves que gostam do ambiente em que vivem e de se movimentar por todo o aviário e de tomar longos banhos, principalmente no Verão. Desta forma, o melhor a fazer é colocar um recipiente no chão do aviário ou mesmo no chão. No entanto, após o banho, deve-se retirar o recipiente para evitar que o animal beba a água suja do banho.

Descrição :
A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil, já que a única diferença um pouco mais visível é o bico do macho, que é um pouco maior e mais vermelho do que o da fêmea. Além disso, a auréola à volta dos olhos também é mais acentuada nos machos. Mas o meio mais eficaz de diferenciar os dois sexos seja o canto, pois os machos são os únicos que cantam, de uma forma suave e melodiosa. Pode atingir um tamanho de 13 a 14 centímetros, aproximadamente.


Alojamento :



O mais importante na criação dos pardais de Java quando falamos de alojamento é o espaço. Podem ser criados num aviário ou numa gaiola, desde que sejam bastante amplos. Estas aves podem ter tendência para se tornarem obesas, por isso recomenda-se aproveitar o espaço do aviário ou da gaiola, deixando os poleiros o mais afastados quanto possível, para obrigar os pardais a fazerem algum exercício.
São aves que aguentam bem as diferenças de temperatura, devido à sua resistência, mas o melhor é proporcionar-lhes um refugio para os períodos nocturnos, uma vez que a geada pode ser prejudicial para estas aves. Uma fonte de aquecimento adicional, ou a transferência para um ambiente fechado só se justifica durante os Invernos mais rigorosos.

Alimentação :



A alimentação dos pardais de Java deve ser feita com uma mistura para aves tropicais, com um suplemento de arroz paddy e trinca de arroz branco. Também se alimentam de outros tipos de alimentos, tais como insectos, painço, sementes, alimentos à base de ovos, e ervas verdes, além de apreciarem o arenito para completar as necessidades digestivas desta ave.


Reprodução :
Em relação à criação, os pardais de Java põe entre quatro a seis ovos, que são chocados por um período de treze dias, aproximadamente. O ninho geralmente é construído pelo macho, que utiliza materiais tão diversos como a fibra de coco, talos de ervas, feno e palha.



Alimentação:
As crias são alimentadas com insectos variados, sementes, e alimentos à base de ovos, e permanecem sendo alimentadas pelos progenitores até pelo menos dois meses de vida. A plumagem surge depois do primeiro mês, numa fase que ainda não estão completamente prontas para enfrentar a vida sozinhas. A coloração definitiva das penas só é atingida após três meses de nascença. Destaca-se que uma ave saudável desta espécie pode ter várias gestações por ano. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Elefante-asiatico







Nome científico: Elephas maximus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Género: Elephas
Espécie: E. maximus

Outros nomes :
Elefante-indiano

Distribuição :Este espécie, em tempos não muito distantes, podia ser encontrada em grandes territórios que abrangiam grande parte do território da Ásia. Hoje, existem pequenas comunidades espalhadas em zona florestais por vários países, continentais e ilhas, sendo que a maior parte pode ser encontrada na Índia, Tailândia, Bangladesh, Butão, Brunei, Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar (antiga Birmânia), Nepal, Sri Lanka e Vietname. O desaparecimento dos habitats naturais empurrou estes animais para junto das populações. Se nada for feito a curto prazo, em breve esta espécie será uma lenda em muitos países e só poderá ser observada em zoológicos.

Alimentação:Os elefantes alimentam-se principalmente de ervas e folhas de árvore. No entanto, parecem demonstrar gostar muito de produtos hortículas, o que é um grave problema, já que provoca confrontos violentos com os agricultores que vêem as suas culturas devastadas.

Estado de conservação:
Em perigo. Calcula-se que existam pouco mais de 43.000 destes animais a viver em liberdade por toda a Ásia. Em cativeiro, pode haver mais 15.000, distribuídos pela indústria turística e pelo transporte e abate de árvores, entre outras actividades, e ainda por zoos de todo o mundo.
Desde o início do século XX, as populações deste grande paquiderme asiático diminuiram criticamente, mais de 90%. Como exemplo, pode ser tomada a China, onde esta espécie se encontra neste momento reduzida a cerca de 150 animais, e só a Norte do rio Yangtzé. Estima-se que no território chinês o número tenha caido 95% em pouco mais de 100 anos. Só um grande empenhamento das autoridades chinesas tem protegido estes elefantes dos caçadores e dos agricultores que vêem as suas colheitas devastadas.

Números estimados conhecidos de elefantes a viver em liberdade por país :
Bangladesh 350
Butão 60
Myanmar 3.000
Camboja 2.000
China 150
India 22.000
Indonésia 5.500
Malásia 2.800
Nepal 35
Sri Lanka 3.400
Tailâdia 3.500
Vietname 1.000

As causas de morte são as mesmas em todos os países da zona. Muitos dos elefantes são mortos a tiro, outros morrem em armadilhas, outros ainda envenenados, como recentemente aconteceu na Ilha de Sumatra, Indonésia.

Estes números só não são ainda mais cruéis porque para os caçadores furtivos as fêmeas não são interessantes, uma vez que não têm presas de marfim e, sendo as sociedades dos elefantes marcadamente matriarcais, continuam aqui e ali a existir alguns grupos de tamanho significativo.

Reprodução :Os elefantes asiáticos, quer os machos quer as fêmeas, atingem a maturidade sexual por volta dos 14 anos.
O tempo de gestação varia entre os 18 e os 22 meses, findos os quais nasce apenas uma cria.

Tamanho:
Os elefantes adultos podem atingir um comprimento de 5,50 m e uma altura de 3,10 m, e podem pesar quase 5000 kg.

Longevidade:



Estes elefantes têm uma esperança de vida que ronda os 60 anos.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Rinoceronte-branco







Nome científico: Ceratotherium simum

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Género: Ceratotherium
Espécie: C. simium

Distribuição
Este espécie é, de entre todos os rinocerontes, a que menos ameaçada está, habitando ainda vastos territórios de savana, no Sul do continente africano, nomeadamente no Congo, Zâmbia, Zimbawe, Botswana, Namíbia, Quénia e África do Sul, aparecendo pontualmente em Angola e Moçambique.

DiferençasO rinoceronte-branco não é muito diferente do negro, é ligeiramente maior e a sua boca apresenta um formato distinto. Quanto à cor, e apesar do nome, é muito semelhante, não sendo por aí que se encontram diferenças significativas.

ProtegidosApesar de ter sido caçado durante centenas de anos, por causa dos seus dois chifres, aos quais eram atribuídas propriedades medicinais, existem ainda hoje cerca de 13000 indivíduos a viver em liberdade. Monitorizados e protegidos desde meados dos anos 90 pelos governos de vários países da zona, e equipas internacionais, esta espécie conseguiu inverter a tendência de descida de elementos recenseados, podendo hoje ser considerada uma espécie que não corre riscos de extinção.

GestaçãoO tempo de gestação dos rinocerontes é de aproximadamente 480 dias. O facto de este ser elevado, tem sido um dos motivos que dificulta a sua reprodução e que não permite ainda uma maior garantia de sobrevivência desta espécie. Normalmente, nasce apenas uma cria, que é amamentada pela mãe até aos dois anos.

AlimentaçãoO rinoceronte é um herbívoro habituado a uma alimentação diversificada, que se adapta bem a diferentes tipos de plantas, já que ao longo do ano o tipo de vegetação disponível vai variando. Necessita muitas vezes de percorrer distâncias consideráveis, até encontrar pasto suficiente para a sua sobrevivência, e água para os seus banhos, necessários para hidratar a pele e para se livrar da nuvem de insectos que o acompanha.

Visão
O rinoceronte vê muito mal, mas tem um excelente olfacto e também uma aparelho auditivo prodigioso. Quanto se sente ameaçado, sobretudo o rinoceronte-negro, investe de forma implacável sobre tudo o que mexe, apesar de nem sempre saber sobre o que está a investir. A procura de alimento é feita a partir dos cheiros que aprende a reconhecer, durante o tempo em que é apenas amamentado pela mãe. Quando adulto, sabe perfeitamente distinguir os cheiros característicos dos alimentos que mais lhe agradam.

Tamanho, peso e esperança de vidaUm rinoceronte-branco pode ter em média 1,80 m de altura, 4,20 m de comprimento e pesar mais de 3500 kg. A esperança de vida ronda os 35 a 40 anos em liberdade, podendo em cativeiro durar alguns anos mais. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Girafa







O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação comum aos grandes mamíferos artiodátilos, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual consta uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo[carece de fontes?]. São ungulados com número par de dedos.

As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os okapis, formam a família Giraffidae. Atualmente estão listadas nove subespécies de girafa (ver em baixo), diferenciadas pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.

Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 40 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com 80 centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h.


.As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui particularidades como válvulas especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a abaixam. Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pêlo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pêlo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos.

Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons. A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é freqüente.

É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.
Sub-espécies :

Girafa.Girafa-reticulada ou girafa-da-somália (G.c. reticulata) - manchas cor-de-fígado, reticuladas e separadas por linhas brancas muito nítidas; NE Quénia, Etiópia, Somália
Girafa-angolana (G.c. angolensis) - Angola, Zâmbia
G.c. antiquorum - Sudão
Girafa-do-kilimanjaro ou girafa-masai (G.c. tippelskirchi) - manchas irregulares, em forma de folha de videira, cor-de-chocolate; Quénia, Tanzânia
Girafa-núbia (G.c. camelopardalis) - manchas grandes, quadrangulares, cor-de-avelã, ausentes nas patas; E Sudão, NE Congo
Girafa-de-rothschild (G.c. rothschildi) - manchas rectangulares castanho-escuras, de contornos mal definidos; Uganda, Quénia
Girafa-sul-africana (G.c. giraffa) - África do Sul, Namíbia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique
Girafa-da-rodésia (G.c. thornicrofti) - E Zâmbia
Girafa-do-Chade -G.c. peralta - Chade
O género Giraffa tem ancestralmente uma outra espécie, Giraffa jumae, conhecida apenas do registo fóssil. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Rola Diamante







Historia :
A Rola Diamante é nativa da Austrália e Indonésia, sendo uma das aves mais pequenas do seu género, Geopelia. Vivem em zonas particularmente quentes, mas sempre junto a água. Por vezes são avistadas junto a parques e jardins.

A Rola Diamante foi importada para a Europa no final do século XIX. Hoje em dia são uma ave muito popular em aviários. Resistentes e granívoras são uma boa escolha para iniciantes.

Dentro do grupo de rolas e pombos, as rolas diamante são a espécie mais calma e mais apropriada para se ter num aviário em casa.

Comunicam em tons graves e longos, seguidos por chamadas mais rápidas.
Descrição :
A tonalidade principal é o cizento. As pintas brancas nas asas são o que diferencia esta espécie, uma vez que é a única do seu género que apresenta pintas. Os olhos estão rodeados por uma auréola alaranjada. Pesam entre 23 e 32 gramas.

A diferenciação dos sexos faz-se muitas vezes pela coloração das asas e pela largura da auréola laranja à volta dos olhos: as fêmeas têm as asas mais acastanhadas e a auréola mais fina.
Alojamento
É preferível albergar um casal de rolas por cada aviário do que um pequeno grupo, isto porque os machos têm tendência a mostrar alguma agressividade perante machos da mesma espécie.

A gaiola de uma Rola Diamante deve permitir que esta abra totalmente as asas sem tocar nas grades. É indispensável a colocação de pelo menos dois poleiros e locais para colocar a água e a comida. Se as gaiola não permite que a Rola voo livremente, deverá libertar a ave dentro de casa ou num local fechado pelo menos algumas horas por dia.

As rolas diamante gostam de estar no chão do aviário onde bicam à procura de sementes. Por esta razão, o fundo da gaiola destas aves não deve ser comporto por barras de metal, uma vez que estas aleijam as patas.

Mutações :São várias as mutações disponíveis na Rola Diamante. A primeira a surgir foi o prateado, mas já se podem ver rolas creme, fulvas, castanho-avermelhadas, azuis e pieds.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Baleia-azul







A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um Mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal já vivo, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso[1].

A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância[1].

Tamanho :
A baleia-azul é provavelmente o maior animal que já existiu na face da Terra[2]. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.

A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinqüenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.

Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.

Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176.790 kg.

População e pesca :

.Baleias azuis não são fáceis de se capturar, matar e estocar. A sua velocidade e poder mostram que elas não foram o alvo de baleeiros antigos que, ao invés, tinham como alvo cachalotes. Como o número dos últimos declinou, baleeiros começaram a olhar com mais cobiça a baleia-azul. Em 1864, o navio a vapor norueguês Svend Foyn foi equipado com arpões especialmente concebidos para capturar grandes baleias. De início problemático, o método eventualmente entrou em moda e no final do século XIX o número de baleias-azuis no Atlântico Norte estava em declínio.

A matança de baleias-azuis espalhou-se rapidamente, e em 1925, os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão tinham se juntado à Noruega na caça às baleias-azuis, capturando e matando-as e processando-as em grandes navios-fábricas. E, em 1930, 41 navios mataram 28.325 baleias azuis. No final da segunda guerra mundial, populações de baleias azuis já eram escassas, e em 1946, as primeiras leis que restringiam o comércio de baleias foram introduzidas. Tais leis eram ineficientes devido à falta de diferenciação entre diferentes espécies. Espécies ameaçadas de extinção podiam ser igualmente caçadas com aquelas que tinham uma população relativamente abundante. Quando a caça da baleia-azul finalmente foi proibida, nos anos 60, 350 mil baleias azuis haviam sido mortas. A atual população mundial de baleias azuis é estimada entre três a quatro mil, com duas mil concentradas na costa californiana. Tal grupo representa a maior esperança num longo e gradual processo de aumento populacional da baleia-azul, que está nas listas dos animais ameaçados de extinção desde os anos 60.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado
 

sábado, 28 de novembro de 2009

Bufo-real







A maior das rapinas nocturnas portuguesas, o bufo-real é uma das
espécies mais cobiçadas pelos observadores de aves, mas nem
sempre é fácil de encontrar.

Identificação :
Enorme, com os seus 60 cm de tamanho o bufo-real é inconfundível.
Possui dois penachos sobre a cabeça, que fazem lembrar duas
"orelhas". Os olhos, muito grandes, são cor-de-laranja.
O seu canto "Uhu" pode ser ouvido a vários quilómetros de distância

Abundância e calendário :
Tal como a maioria das outras rapinas nocturnas, o bufo-real raramente aparece de dia, o que torna a sua
observação bastante difícil e pode dar a ideia de se tratar de uma espécie muito rara. Contudo, esta espécie
não é especialmente rara e pode mesmo ser encontrada com regularidade em certas zonas no interior. No
entanto, devido aos seus hábitos nocturnos é mais facilmente ouvida que vista. A sua actividade vocal é
mais intensa nos meses de Inverno (particularmente de Novembro a Fevereiro).

Onde observar :
As zonas remotas do interior, especialmente onde existam grandes afloramentos rochosos, são
as preferidas pelos bufos-reais. No entanto, trata-se de uma espécie bastante sensível à
perturbação, sobretudo nos locais de nidificação.

Entre Douro e Minho – conhece-se a presença desta espécie na serra de Arga, na serra
Amarela e na zona de Castro Laboreiro (serra da Peneda).

Trás-os-Montes – nesta região, destaca-se o Douro Internacional, particularmente a zona
de Miranda do Douro e o Penedo Durão.

Litoral centro – pode ser encontrado nas serras de Aire e Candeeiros e na serra da
Freita, embora seja bastante raro na região.

Beira interior – trata-se de uma rapina nocturna presente no Tejo Internacional e nas
Portas de Ródão, bem como no vale do Águeda, perto de Figueira de Castelo Rodrigo.

Lisboa e Vale do Tejo – ocorre na serra de Montejunto e junto ao cabo Espichel, embora
em densidades bastante baixas.

Alentejo – o bufo-real tem uma distribuição ampla nesta região, podendo ser visto na
serra de São Mamede, nos montados de Cabeção, em Monfurado e ao longo do vale do
Guadiana e seus afluentes, nomeadamente as zonas de Moura, Barrancos e Mértola.

Algarve – está presente nos vales de alguns afluentes do Guadiana (região de Alcoutim),
e na zona da Rocha da Pena. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Falcão-peregrino







O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é uma ave de rapina diurna de médio porte que pode ser encontrada em todos os continentes excepto na Antártida. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades como Nova Iorque. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja.

O falcão-peregrino mede entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg, sendo as fêmeas maiores e mais pesadas que os machos e constituindo este o único dimorfismo sexual. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza com "bigode" escuro e queixo branco; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas.

O falcão-peregrino é um caçador solitário que ataca outras aves, em geral pombos ou pássaros, que derruba com as garras em voo picado e mata com o bico. É o animal mais rápido do mundo, com velocidade de mergulho que chega a atingir 320 km/h. Graças à sua eficiência enquanto predador, é um dos animais preferidos na arte da falcoaria. O falcão-peregrino é muita vezes vítima de outras aves de rapina que roubam as suas presas, à semelhança dos leopardos, que muitas vezes vêem a sua refeição assaltada por hienas. Como predador solitário, o falcão não pode arriscar morrer de inanição por ferimentos obtidos numa luta por uma presa já abatida.

Como ave que freqüenta ambientes urbanos atrás de presas como os pombos, o falcão-peregrino às vezes não pode consumir as aves que abate por conta do tráfego de pessoas e viaturas; em Santos, no litoral paulista, é comum achar pombos mortos abatidos por falcões-peregrinos migratórios (Falco peregrinus tundrius) e abandonados na via pública. Note-se também que, no que diz respeito à escolha de suas presas, o falcão-peregrino é oportunista, caçando quaisquer aves presentes na sua área de ocorrência: nos manguezais de Cubatão, por exemplo, caça inclusive exemplares juvenis de guará (Eudocinus ruber).

Reprodução:
Na época de reprodução, uma vez por ano, põe três ou quatro ovos num penhasco, directamente sobre o solo, sem fazer ninho. Os ovos são incubados pelo casal de pais ao longo de cerca de um mês.

O falcão-peregrino é muito sensível ao envenenamento com inseticidas organoclorados como o DDT, com os quais entra em contacto através da gordura de suas presas, e que provocam enfraquecimento da casca de seus ovos e esterilidade. O uso do DDT afectou gravemente as populações residentes na Europa ocidental e América do Norte durante as décadas de 1950 e 1960. A situação foi invertida com o banimento destes compostos das práticas agrícolas e pela liberação na natureza de indivíduos criados em cativeiro. Segundo Helmut Sick, este esforço de recuperação por liberação de animais criados em cativeiro (alguns mestiços de subespécies diferentes) reduziu a intensidade da migração de falcões do leste da América do Norte para o Brasil, já que parte das populações recuperadas perdeu o hábito migratório. Os falcões-peregrinos presentes no Brasil entre outubro e abril, durante o inverno boreal, pertencem à subespécie F. p. tundrius, mais ártica; outra subespécie norte-americana, F. p. anatum, é residente, não migrando para a América do Sul. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Mocho-galego







Este pequeno mocho é a ave de rapina nocturna mais fácil
de observar, devido aos seus hábitos parcialmente diurnos.
O seu hábito de pousar em pontos altos, à beira da estrada,
torna esta espécie bastante conspícua.

Identificação :Pouco maior que um melro, o mocho-galego chama a atenção pela sua característica silhueta arredondada.
A plumagem é castanha, com malhas brancas, os olhos são amarelos. As suas vocalizações, que fazem
lembrar um latido, são facilmente audíveis, podendo ouvir-se vários indivíduos a responder uns aos outros
nas zonas onde a espécie é mais comum.

Abundância e calendário:O mocho-galego é uma ave relativamente comum e encontra-se de
norte a sul do país. É uma espécie residente, que está presente no
país durante todo o ano.
É particularmente frequente em terrenos agrícolas com algumas
árvores dispersas e em olivais. Muitas vezes ocorre em ruínas ou
amontoados de pedras, que usa para nidificar. Está ausente em
zonas de altitude, bem como em áreas densamente florestadas

Onde observar :

Por vezes bastante conspícua visualmente, esta rapina nocturna faz-se ouvir com frequência,
sendo fácil de detectar junto a localidades do interior.

Entre Douro e Minho – pouco abundante nesta região, encontra-se sobretudo nos vales
de alguns rios, como o Cávado e o Ave.


Trás-os-Montes – espécie pouco comum nesta região, onde pode ser observada com
relativa facilidade em zonas como Miranda do Douro, o baixo Sabor e a veiga de Chaves.


Litoral centro – ocorre em zonas como a lagoa de Óbidos, o baixo Mondego e o pinhal de
Mira.


Beira interior – trata-se de um mocho comum nesta região, nomeadamente no Tejo
Internacional e no planalto de Vilar Formoso.


Lisboa e Vale do Tejo – nesta região, destaca-se a zona de Pancas (no estuário do Tejo),
onde é relativamente comum. Também pode ser visto regularmente no cabo Espichel.


Alentejo – os mochos-galegos sao comuns no Alentejo, especialmente em zonas mais
abertas do interior, sendo fácil observá-lo na região de Castro Verde. Também podem ser
vistos na zona de Alpalhão, nas planícies de Évora e na lagoa dos Patos.


Algarve – esta é a região onde o mocho-galego é mais fácil de detectar. Pode ser visto,
por exemplo, na ria de Alvor, assim como na lagoa dos Salgados, junto ao cabo de São
Vicente e no barrocal algarvio, de que é exemplo a Rocha da Pena. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Caravela Portuguesa







A caravela-portuguesa (Physalia physalis), também conhecida como garrafa-azul, é uma colónia de animais do grupo dos cnidários. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos.Atenção: isto nao é so 1 ser sao milhares.
Características gerais:
A caravela-portuguesa não tem movimento próprio - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros.

A caravela portuguesa é comummente identificada como uma água-viva, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. A caravela-portuguesa tem quatro tipos de pólipos:

Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.

A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas marinhas, que são imunes ao veneno.

Um animal semelhante é a velella. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, e a velella não.

Reprodução :
Cada indivíduo tem gonozoóides só de um sexo.

Um exemplar de caravela-portuguesa é na verdade uma colónia de organismos unissexuais. Cada indivíduo tem gnozoóides específicos (órgãos sexuais ou partes, do sexo masculino ou feminino, destinadas à reprodução). Cada gnozoóide é formado por gonóforos, que são pequenas bolsas contendo exclusivamente ovários ou testículos. Por isso esses animais são classificados como dioécios, ou seja, os sexos são sempre separados entre exemplares macho e fêmea.

As suas larvas desenvolvem-se muito rapidamente, e transformam-se em pequenas criaturas flutuantes.

Acredita-se que a fertilização da P. physalis ocorra em alto mar, pois os gâmetas dos gnozoóides são expelidos na água. Isso acontece porque os gnozoóides propriamente ditos destacam-se da estrutura principal e são lançados para fora da colónia. Esse facto pode ser uma resposta química que acontece quando grupos de caravelas-portuguesas estão presentes em uma mesma região. Uma densidade populacional mínima de caravelas-portuguesas é necessária para que ocorra a fertilização. Boa parte da reprodução acontece no período do Outono, produzindo a grande quantidade de exemplares jovens que são comummente avistados durante o Inverno e a Primavera. O facto específico que desencadeia esse ciclo reprodutivo nessa época do ano ainda é desconhecido, mas começa provavelmente no Oceano Atlântico. A fertilização pode acontecer próximo à superfície. É assumida fertilização de physalis de PÁG. para acontecer água ao ar livre, porque são derramados gametes do gonozooids na água. Isto pode acontecer como gonozooids eles estão apagado quebrados e lançaram da colónia. O lançamento de gonozooids pode ser uma resposta química que acontece quando se agrupa de Homem-de-guerras está presente em um locality. É requerida densidade crítica provavelmente por fertilização de succesful. Fertilização pode acontecer perto da superfície. A maioria reprodução acontece pelo outono e produz a grande abundância de jovem visto durante o inverno e fonte. Não é conhecido que gatilhos este ciclo desovando mas provavelmente começa no Oceano Atlântico.

Desenvolvimento de Cela de gérmen

Cada gonophore tem um spadix central de celas de endodermal de multinucleate que separam o coelenteron de uma capa de celas de gérmen. Cobrindo cada cela de gérmen é uma capa de tecido de ectodermal. Quando gonophores primeiro broto, a capa de gérmen é um boné de celas em cima do spadix de endodermal. Como gonophores amadurecem, as celas de gérmen desenvolvem em uma capa que cobre o spadix. Spermatogonia formam uma capa espessa, enquanto oogonia formam uma faixa enrolada várias celas largo, mas só uma capa de cela espesso. Há muito pequeno material de cytoplasmic dentro destas celas, exclua durante instâncias raras quando divisão de cela está acontecendo. Oogonia começam desenvolvimento a aproximadamente o mesmo tamanho como spermatogonia, mas fique consideravelmente maior. Todos o oogonia são formados aparentemente em uma fase cedo de desenvolvimento de gonophore anterior para a ocorrência de amplificação. De maneira interessante, lá parece ser glóbulos de suarda dentro do citoplasma da maioria do oogonia.

Comportamento :
Locomoção é geralmente passiva, dirigida por vento e atual. A colônia não pode nadar, mas flutuadores pela ajuda de seu pneumatophore, ou flutuador. O flutuador é uma bexiga longa, gás-cheia, formada como um pólipo enorme na forma de uma bolsa fechada. Alguma Homem-de-guerra é " esquerda--d, " enquanto outros são " direito--d ". O " esquerda--d " ventos individuais a um ângulo de 45 graus à direita da direção da qual o vento está soprando, e o " direito--d " o indivíduo faz o oposto. Esta distinção é crucial o esparramando mais uniformemente dos animais em cima dos oceanos mornos do mundo.

Alimentação :
A Caravela-portuguesa apanha a sua comida com os tentáculos. Alimenta-se principalmente de peixes jovens ou adultos pequenos, e também consome camarão, outros crustáceos, e outros animais pequenos no plâncton. Cerca de 70 a 90% das presas são peixes.

Os tentáculos, ou dactylozooids, é os mecanismos principais de Homem-de-guerra por pegar sua presa e também é usado para defesa. Physalis de PÁG. às vezes apanha e consome maior pesca como peixe voador e cavala, entretanto pesca tão grande quanto estes geralmente conseguem escapar dos tentáculos. A comida da Homem-de-guerra é digerida em seu bolsa-como engole (gastrozooids), são localizados que ao longo do lado inferior do flutuador. O gastrozooids digerem a presa secretando enzimas que proteínas, carboidrato e gorduras. Cada Homem-de-guerra tem gastrozooids múltiplo completar com bocas individuais. Depois que a comida fosse digerida, qualquer restos de undigestible é empurrado fora pelas bocas. A nutrição da comida digerida é absorvida no corpo e eventualmente circula aos pólipos diferentes na colônia.

A Homem-de-guerra portuguesa é a sócia exclusiva da classe Siphonophore com uma colônia de unisexual; é distinto por um flutuador contrátil, horizontal. Embora geralmente é considerado que Siphonophora são o hydrozoans mais especializado, alguma reivindicação de investigadores que é de fato a ordem mais primitiva, com a medusa e o pólipo não completamente diferenciou. Apoio adicional para esta visão vem da observação que os poderes regenerativos do Homem de Guerra são pobres, em contraste com mais outra água-viva.

Um aspecto importante do comportamento da Homem-de-guerra é as relações simbiônticas entre a Homem-de-guerra e espécie de vários genera de peixe: o gênero Nomeus contém vários (um peixe de minonwlike), o clownfish (comumente chamou o Homem de peixe de Guerra), e o amarelo-ice. Estes pescam ao vivo dentro dos tentáculos de um Physalia e raramente são vistos em outro lugar. Os peixes, particularmente o clownfish, produzem um muco enlodado que causa a Homem-de-guerra para não incendiar seu nematocysts. Quando primeiro apresentou a uma Homem-de-guerra, um Nomeus nada inicialmente perto da superfície e ao redor do Physalia em um padrão circular grande em à direita e à esquerda direções. Além, evita o dactylozooids maior e permanece perto da superfície e alimenta nos tentáculos que só mentem debaixo do flutuador. Em vez de desenvolver um " muco protetor ", o peixe depende de suas habilidades natatórias como seu mecanismo principal de defesa, enquanto vivendo na descarga venenosa do Physalia.

Uma curiosidade é o nome da caravela-portuguesa noutras línguas: em inglês, chama-se "Portuguese man o'war", literalmente "homem de guerra português", sendo que man-of-war é uma expressão para um navio armado Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Camarão







O termo camarão (do latim cammārus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado do grego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem o abdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.

A pesca e a aquacultura de camarões é uma das actividades económicas mais importantes, devido ao elevado valor comercial destes produtos de luxo da alimentação humana. De acordo com a informação “Fishstat Plus” da FAO, em 2002, a captura mundial de camarões marinhos foi de 2.843.020 toneladas, enquanto que a produção mundial por aquacultura foi de 1.292.476 toneladas. Recentemente, várias espécies de camarões do coral têm sido comercializados pela indústria aquarista[1].

Existem várias outras espécies de crustáceos aquáticos que têm no seu nome a palavra camarão, mas pertencem a grupos diferentes, tais como os camarões-de-concha (ordem Conchostraca) e os camarões-girinos (ordem Notostraca).

Os camarões comerciais são também conhecidos por outros nomes, tais como gamba ou lagostim (os de grandes dimensões, como o "camarão-tigre-gigante", Penaeus monodon, que pode atingir cerca de 35 cm de comprimento e um peso de cerca de 500 g – que são as dimensões médias dos verdadeiros lagostins).

Carcinicultura é como é chamada a criação do camarão em sistemas aquícolas.

Anatomia:Estes animais pertencentes à classe dos crustáceos, possuem um exoesqueleto, feito de quitina. Seu corpo é dividido em duas partes: cefalotórax e abdómen. São animais que apresentam um sistema digestório completo, ou seja, com duas aberturas para entrada pela boca e saída pelo ânus de alimentos. Também possuem sexos separados e sua reprodução é sexuada.

Os camarões, bem como, os insectos, aranhas, siris etc. são animais pertencentes ao filo Arthropoda. Todos os animais pertencentes a esse filo possuem sistema nervoso, formado por gânglios cerebrais bem desenvolvidos, de onde parte o cordão nervoso central ganglionar. Seus órgãos dos sentidos são muito especializados e situados na cabeça. Pode parecer estranho, mas os camarões também se comunicam entre si através de emissão de bolhas de ar, uma maneira adequada para a comunicação interespécie em meio a águas marinhas.

Classificação :
Os camarões pertencem à ordem Decapoda, à qual pertencem também as lagostas e os caranguejos. Até recentemente, os decápodes eram divididos nas subordens Reptantia e Natantia, os primeiros incluindo os animais com menor poder de natação (caranguejos e lagostas) e os segundos, os camarões. A classificação actual, no entanto, divide-os de acordo com a estrutura das brânquias e restantes apêndices e com a forma de desenvolvimento larvar, nas subordens Dendrobranchiata, que inclui os camarões com brânquias ramificadas e que não incubam os ovos (infraordens Penaeoidea e Sergestoidea), e os Pleocyemata, que inclui os restantes camarões (infraordens Caridea e Stenopodidea), lagostas, caranguejos e restantes decápodes[2]. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado