sábado, 28 de novembro de 2009

Mocho-galego







Este pequeno mocho é a ave de rapina nocturna mais fácil
de observar, devido aos seus hábitos parcialmente diurnos.
O seu hábito de pousar em pontos altos, à beira da estrada,
torna esta espécie bastante conspícua.

Identificação :Pouco maior que um melro, o mocho-galego chama a atenção pela sua característica silhueta arredondada.
A plumagem é castanha, com malhas brancas, os olhos são amarelos. As suas vocalizações, que fazem
lembrar um latido, são facilmente audíveis, podendo ouvir-se vários indivíduos a responder uns aos outros
nas zonas onde a espécie é mais comum.

Abundância e calendário:O mocho-galego é uma ave relativamente comum e encontra-se de
norte a sul do país. É uma espécie residente, que está presente no
país durante todo o ano.
É particularmente frequente em terrenos agrícolas com algumas
árvores dispersas e em olivais. Muitas vezes ocorre em ruínas ou
amontoados de pedras, que usa para nidificar. Está ausente em
zonas de altitude, bem como em áreas densamente florestadas

Onde observar :

Por vezes bastante conspícua visualmente, esta rapina nocturna faz-se ouvir com frequência,
sendo fácil de detectar junto a localidades do interior.

Entre Douro e Minho – pouco abundante nesta região, encontra-se sobretudo nos vales
de alguns rios, como o Cávado e o Ave.


Trás-os-Montes – espécie pouco comum nesta região, onde pode ser observada com
relativa facilidade em zonas como Miranda do Douro, o baixo Sabor e a veiga de Chaves.


Litoral centro – ocorre em zonas como a lagoa de Óbidos, o baixo Mondego e o pinhal de
Mira.


Beira interior – trata-se de um mocho comum nesta região, nomeadamente no Tejo
Internacional e no planalto de Vilar Formoso.


Lisboa e Vale do Tejo – nesta região, destaca-se a zona de Pancas (no estuário do Tejo),
onde é relativamente comum. Também pode ser visto regularmente no cabo Espichel.


Alentejo – os mochos-galegos sao comuns no Alentejo, especialmente em zonas mais
abertas do interior, sendo fácil observá-lo na região de Castro Verde. Também podem ser
vistos na zona de Alpalhão, nas planícies de Évora e na lagoa dos Patos.


Algarve – esta é a região onde o mocho-galego é mais fácil de detectar. Pode ser visto,
por exemplo, na ria de Alvor, assim como na lagoa dos Salgados, junto ao cabo de São
Vicente e no barrocal algarvio, de que é exemplo a Rocha da Pena. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Sem comentários:

Enviar um comentário